quinta-feira, 3 de maio de 2012

Torcida atrapalha mais do que ajuda, mas Vasco vence.



Não existe jogo fácil na Libertadores. Essa é uma lição que as torcidas brasileiras - mais especificamente a do Vasco - precisam entender.

O Vasco fez um primeiro tempo muito bom, dominou a partida, se impôs. Vencia o jogo e a torcida jogava com o time. Aos 17 minutos do segundo tempo, o Vasco levou o gol, a substituição feita por Cristovão (Felipe Bastos no lugar de Felipe), era, antes do gol, a escolha correta, daria mais força na marcação e Bastos também ataca com qualidade.

Mas a torcida do Vasco sentiu demais o gol, mais do que deveria ter sentido. Em uma partida em que o Gigante da Colina era muito superior ao seu adversário, e poderia buscar o terceiro gol, a torcida complicou muito um jogo que poderia ter sido tranqüilo para o time da casa.

Com muitas ofensas ao técnico Cristovão, e vaias principalmente para Felipe Bastos - que, injustamente, começaram antes mesmo do jogador entrar em campo - a torcida pressionou o time, que nervoso, quase sofreu o segundo gol.

Juninho afirmou ao final da partida, que falta algo ao Vasco para vencer a Libertadores, falta principalmente o apoio incondicional da sua torcida, torcida que esteve junto com o time no momento mais difícil da historia centenária do clube, e que agora, no momento que o clube disputa a mais importante competição do continente, é vaiado, xingado e pressionado jogando dentro da sua própria casa.

Arrisco-me a dizer que será bom o clube decidir a vaga fora de casa, sofrer pressão no estádio adversário é natural e normal para um grupo experiente como é o do Vasco, mas da própria torcida, que em vez de ajudar acaba atrapalhando, é extremamente prejudicial ao grupo.      

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