Não existe jogo fácil na
Libertadores. Essa é uma lição que as torcidas brasileiras - mais especificamente
a do Vasco - precisam entender.
O Vasco fez um primeiro tempo
muito bom, dominou a partida, se impôs. Vencia o jogo e a torcida jogava com o
time. Aos 17 minutos do segundo tempo, o Vasco levou o gol, a substituição
feita por Cristovão (Felipe Bastos no lugar de Felipe), era, antes do gol, a
escolha correta, daria mais força na marcação e Bastos também ataca com
qualidade.
Mas a torcida do Vasco sentiu
demais o gol, mais do que deveria ter sentido. Em uma partida em que o Gigante
da Colina era muito superior ao seu adversário, e poderia buscar o terceiro
gol, a torcida complicou muito um jogo que poderia ter sido tranqüilo para o
time da casa.
Com muitas ofensas ao técnico Cristovão,
e vaias principalmente para Felipe Bastos - que, injustamente, começaram antes mesmo do jogador
entrar em campo - a torcida pressionou o time, que nervoso, quase sofreu o segundo
gol.
Juninho afirmou ao final da
partida, que falta algo ao Vasco para vencer a Libertadores, falta
principalmente o apoio incondicional da sua torcida, torcida que esteve junto
com o time no momento mais difícil da historia centenária do clube, e que
agora, no momento que o clube disputa a mais importante competição do
continente, é vaiado, xingado e pressionado jogando dentro da sua própria casa.
Arrisco-me a dizer que será bom o
clube decidir a vaga fora de casa, sofrer pressão no estádio adversário é
natural e normal para um grupo experiente como é o do Vasco, mas da própria torcida,
que em vez de ajudar acaba atrapalhando, é extremamente prejudicial ao grupo.
Concordo inteiramente com você, colunista.
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