domingo, 29 de abril de 2012

Botafogo joga melhor e Loco decide.


A discussão durante a semana, era quem sofreria mais com o importante desfalque para a final da Taça Rio, o Vasco com Dedé, melhor zagueiro do país e uma das principais peças do elenco cruz-maltino. Ou o Botafogo, com Renato, jogador de muita qualidade no passe, e pilar do meio de campo do glorioso. A resposta ao final da partida, foi o Vasco.

A zaga do Vasco falhou muito, deu espaços ao Botafogo, e fez o torcedor vascaíno sentir muita saudade do “Mito”. Já o Botafogo, com a volta de Maicosuel, recuou Fellyppe Gabriel, que fez boa partida, e supriu bem a ausência de Renato.

Éder Luiz afirmou ao longo da semana, que o Botafogo era o clube que melhor sabia se aproveitar da falhas do Vasco. E foi exatamente dessa maneira que o clube de General Severiano chegou a vitória. Com as muitas falhas e consecutivos erros de passe, o Vasco deu muitos contra-ataques, e dessa forma, o Botafogo foi a final do Campeonato Carioca.

No jogo, o Vasco começou – mais uma vez – mal, e sofreu um gol logo aos três minutos. Desorganizado, o cruz-maltino não repetiu o bom jogo que havia feito contra o Flamengo, e saiu de campo no primeiro tempo perdendo por 2 a 0. No segundo, continuou mal, errando muitos passes e o Botafogo ampliou. A entrada de Carlos Alberto fez bem ao time, que diminuiu, mas não passou disso.

Márcio Azevedo fez boa partida, o criticado lateral do Botafogo, marcou e apoiou bem, sendo boa opção pela esquerda. Maicosuel também foi bem, marcou o terceiro gol, mostrando estar recuperado da lesão que o afastou dos gramados nos últimos jogos. Loco Abreu, mais uma vez decisivo, marcou os dois primeiros.  Pelo lado do Vasco, poucos se salvaram da atuação ruim de todo o time, Carlos Alberto, mais uma vez, entrou bem e começa a ganhar espaço.

Também foi visível, a importância e a qualidade dos centroavantes dos dois clubes. De um lado um Loco Abreu decisivo, ligado. Do outro, um sonolento e muito fraco tecnicamente Alecsandro.

O Botafogo jogou melhor e foi merecedor do título da Taça Rio. Agora joga quarta contra o Vitória pela Copa do Brasil e decide o Estadual contra o Fluminense nos próximos dois domingos. Já o Vasco, foca o importante jogo contra o Lanús, também na próxima quarta, pela Libertadores.
   

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Tarefa árdua, mas bem possível.

O melhor time da fase de grupos da Libertadores, merecia uma tarefa menos árdua do que é a do Fluminense. Mas quem quer ser campeão, não pode se dar ao luxo de escolher adversários.

Apesar da difícil missão de vencer o Internacional, o tricolor mostrou que tem boas chances de sair do Engenhão, no dia dez, com a vaga para as quartas de final assegurada.

O jogo foi muito duro, teve um primeiro tempo morno, com muita marcação e estudo dos dois lados, mas poucas chances de gol.

Rafael Sobis fez boa partida, suprindo bem a ausência de um dos melhores jogadores do Fluminense na temporada, Wellington Nem contundido. O Inter sofreu mais para criar as jogadas, já que D’Alessandro machucado, não atuou, Jajá entrou bem no segundo tempo e melhorou a criação do colorado.

Fred com pouca movimentação, quase não apareceu na partida. Thiago Neves, mais uma vez, fez bem menos do que se espera dele.

A segunda etapa foi ainda mais pegada, com um início muito bom do time da casa. O Inter pressionou muito nos minutos iniciais, até conseguir um pênalti aos dez minutos do segundo tempo, cobrado por Dátolo e defendido por Cavalieri.

O Fluminense equilibrou a partida e criou algumas chances, voltou a sofrer forte pressão no final, mas segurou o 0x0.

O resultado acabou sendo bom para o time carioca, com um pênalti perdido e uma bola na trave nos minutos finais o Inter saiu no prejuízo. Apesar de não ter perdido a partida, o resultado ainda é muito perigoso para o tricolor. Qualquer empate classifica os gaúchos, e um gol obriga o Fluminense a marcar dois.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Caíram os Gigantes.

         Para quem torcia, desejava, sonhava com uma final de Champions League entre os dois melhores times do mundo, decepção.
       
         Que me desculpem os torcedores do Barça, torcedores do futebol bonito e ofensivo, também admiro o estilo adotado pelos catalães, mas o Chelsea fez o que precisava para se classificar, e foi merecedor. A aplicação tática do time do técnico Di Matteo, jogando contra um time bastante superior, foi digno de aplausos. Enfrentar o Barcelona não é fácil, pelo contrário, continua sendo o melhor time do mundo, com o melhor jogador do mundo, era preciso se defender, para tentar vencer.
       
         Assim como havia feito Mourinho, em 2010, quando treinava a Inter de Milão e eliminou o Barcelona, o time Inglês foi armado para jogar nos contra-ataques. Com um jogador a menos, nem isso conseguiu fazer... Mas venceu, ou melhor, se classificou. O Barça não fez uma grande exibição (levando em conta que era o Barcelona), mas teve os setenta por cento de posse de bola de costume, criou diversas chances, perdeu pênalti e acabou eliminado da competição mais importante da Europa.

         Deixo meus aplausos a quem enfrentou o melhor time do mundo, e venceu. Da maneira que foi, mas acima de qualquer coisa, venceu.

       

         O outro confronto das semifinais foi mais equilibrado. O Real começou avassalador, se impondo dentro de casa, abriu 2 a 0 e se mantivesse o ritmo poderia golear. Mas não manteve, o Bayern chegou ao empate pouco tempo depois.

        O segundo tempo e a prorrogação foram marcados pela cadência de ambas as equipes, sem se arriscar muito os dois times criaram chances, mas sem mexer no placar.

        Na disputa por pênaltis os dois goleiros brilharam, Casillas e Neuer defenderam cada um, duas cobranças. A derrota do time mais caro do mundo, foi para a conta do espanhol Sergio Ramos, que cobrando um "tiro de meta" desperdiçou sua penalidade.

       Em uma final de Liga dos Campeões, não há favoritos, mas o Bayern chega a Munique mais forte que seu rival inglês. Com um time jogando muito bem, mais arrumado e principalmente jogando em casa, o Bayern vai forte buscar seu quinto título da Liga.

             

terça-feira, 24 de abril de 2012

Chrissy Tiro Certo.

           Chrissy tiro certo volta a fazer suas apostas para a rodada desta quarta para a Libertadores.E até para a Liga dos Campeões.


  Internacional 2 x 0 Fluminense.
         
  Bolívar 2 x 2 Santos. 


   Real Madrid 3 x 1 Bayern de Munique.

domingo, 22 de abril de 2012

Em jogaço, Felipe decide para o Vasco.


A bola só rolou nesta tarde, mas a expectativa para o clássico começou desde o início da semana, com declarações e o importante julgamento dos jogadores do Vasco.

Os atletas do Vasco, que haviam sido expulsos no último clássico, foram liberados para a partida, devido a um efeito suspensivo, o que levou Vagner Love a afirmar que isso era algo positivo, para evitar desculpas...

Felipe, que já atuou pelo Flamengo, e hoje defende o Vasco, disse que para ambas as torcidas, não há nada como vencer o maior rival, nenhuma grande novidade, nada que ninguém não saiba.

Felipe estava realmente disposto a dar essa alegria aos cruzmaltinos, o maestro foi o destaque da partida que classificou o Vasco para a decisão da Taça Rio. Após o jogo afirmou que a resposta a Love foi dada em campo.

O início da partida, parecia que o que estava sendo transmitido era um VT da semifinal da Taça Guanabara, Vagner Love, assim como fez naquela ocasião, abriu o placar logo aos dois minutos.

Mas o Vasco não se abateu, após criar varias oportunidades nos minutos que se seguiram ao gol, Eder Luis desencantou e empatou a partida. O Vasco continuou superior durante toda a primeira etapa, sendo premiado no final, com um belo gol, Felipe colocou o Vasco na frente.

Buscando ganhar o meio de campo – o que não aconteceu no primeiro tempo – Joel lançou Bottineli, mas foi o Vasco que ampliou, o goleiro Felipe deu carrinho em Alecsandro dentro da área, pênalti marcado e convertido por Felipe.

Desorganizado, o Flamengo foi buscar seu gol, tentando principalmente lançamentos para Vagner Love, que deu muito trabalho à dupla de zaga do Vasco.

Mas foi Kléberson quem marcou, em chute de longa distância, colocando novamente o rubro-negro na partida. O Flamengo tentou buscar o empate, mas sem hesito.     

O Vasco foi merecedor do resultado, jogou melhor, foi mais organizado e está na final da Taça Rio. Já o Flamengo, que ficará quatro semanas sem jogar, mergulha de vez na crise. Se algo mudará no rubro-negro? Só esperando para saber.          

sábado, 21 de abril de 2012

Classificação Loca.


Loco Abreu é um grande jogador, tem uma presença de área incrível, é no momento o maior ídolo do Botafogo, é matador, e nos momentos importantes, tem decidido para o lado alvinegro. Mas alguém precisa, urgentemente, solicitar a ele, pelo menos temporariamente, que pare de cobrar pênaltis.

Dos últimos sete tiros da marca da cal, Loco desperdiçou seis, hoje, mais uma vez, perdeu um, o que poderia ter complicado a vida do glorioso, que por sinal, se esforçou para que isso acontecesse.

Não há mais bobo no futebol, o time do Bangu não é ruim, não foi àtoa que se classificou em primeiro lugar, em um grupo que tinha Vasco e Fluminense. Mas ainda assim, existe uma grande diferença técnica entre o time do Bangu e o do Botafogo.

O time do Oswaldo começou com a marcação bastante adiantada, impedindo que o Bangu saísse para o jogo, poderia ter saído de campo, ao final da primeira etapa, com um placar mais elástico, o 1 a 0 ainda não garantia nada.

No segundo tempo, o Bangu voltou com a intenção de atacar mais do que havia feito no primeiro, mas deu espaços ao Botafogo, que, jogando melhor, ampliou. Mas Lucas resolveu dar um pouco mais de emoção à partida e marcou contra. O Botafogo, superior durante todo o jogo, marcou o terceiro, parecia que a vitória estava selada. Mas a zaga falhou feio, o Bangu diminuiu mais uma vez. Logo após, Abreu perdeu pênalti, tornando um pouco mais nervoso o final do jogo. Em um contra-ataque, Maicosuel fechou o placar, garantindo o alvinegro na final da Taça Rio.

O Botafogo jogou melhor que o Bangu e mereceu a classificação. Sem sombra de dúvidas o destaque da partida foi Loco Abreu, autor de três gols, o uruguaio precisa apenas colocar o pé na forma nas penalidades, e pelo menos por enquanto, deixar que outro jogador do elenco se encarregue da tarefa.   

85 Anos de Glórias.


Em 1923, primeira vez que disputava a primeira divisão do Campeonato Carioca, o Vasco se sagrou Campeão, com um time composto por negros e operários. Em uma época em que o futebol era dominado pelas elites, os outros clubes da cidade excluíram o Vasco da Liga Metropolitana, afirmando que só o aceitariam novamente se o clube demitisse seus jogadores negros ou construísse um estádio.

Em repúdio a atitude da Confederação Carioca de Futebol, o clube não demitiu seus atletas, consequentemente, não pode mais disputar a competição até que... Em 1927, o Clube de Regatas Vasco da Gama fundou o Estádio Vasco da Gama, mais conhecido com Estádio de São Januário. Na sua inauguração, o Vasco foi derrotado pelo Santos por 5x3, para um público de mais de 40 mil pessoas.

São Januário foi o maior Estádio do Rio de Janeiro até a construção do Maracanã para a Copa de 1950. Palco dos principais jogos da seleção brasileira nas décadas de 30 e 40. E ainda dos principais discursos do presidente da república Getúlio Vargas, que promulgou as primeiras leis do trabalho no estádio.

Em 1998, ano do centenário do clube, São Januário foi palco do primeiro jogo da final do principal título da história do clube, e principal competição da America do Sul, a Copa Libertadores.

Em 21 Julho de 2010, São Januário foi oficializado como sede do Rúgbi nas Olimpíadas de 2016.

Hoje, após varias reformas e melhorias, é um Estádio muito mais moderno, mas ainda mantém traços da época de sua construção.

São Januário é o maior orgulho dos Vascaínos, foi construído apenas com recursos do próprio clube, pelas mãos de torcedores e apaixonados pelo Vasco. Possui além dos citados acima, inúmeros momentos históricos. Hoje, a fachada do Estádio é tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.     

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Tarefa fácil?


É incrível como as vezes conseguimos complicar coisas simples. Não digo que o jogo do Fluminense era fácil, mas também não era para ter sido tão complicado, tão sofrido.

O time do Arsenal veio recheado de reservas, o tricolor buscava o primeiro lugar do grupo e de quebra o primeiro geral. Em um estádio praticamente vazio, com boa parte sendo torcida brasileira, a missão não parecia ser das mais complicadas.

O Fluminense começou tendo a posse de bola, até abrir o placar ainda na primeira etapa. O lado negativo ficou por conta de Wellington Nem, que saiu de campo sentindo a parte posterior da coxa.

O jogo estava tranquilo, o Fluminense dominava, mas não marcava o segundo, não matava a partida para garantir a primeira colocação. Na metade da segunda etapa, o Arsenal começou a se soltar e chegar com perigo à meta de Cavalieri, principalmente em bolas alçadas na área.

Faltando menos de dez minutos para o final da partida, o Fluminense resolveu testar o coração de seus torcedores. Os argentinos chegaram ao empate e com a vitória do Boca o Flu perdia a liderança do grupo.

Aos 41 minutos do jogo, Thiago Neves sofreu pênalti, cometido pelo goleiro, que foi expulso, como o Arsenal já havia feito as três mudanças um jogador de linha teve de ir para o gol.

Nesse momento o jogo parecia resolvido, pênalti, um jogador a mais, jogador de linha no gol... Mas o Fluminense resolveu complicar uma tarefa que parecia fácil, mais uma vez. O próprio Thiago Neves se encarregou de perdeu o pênalti, em lance pouco comum, um atleta de linha defendendo uma cobrança de pênalti. O Arsenal ainda ficaria com a posse de bola no ataque durante alguns minutos, até que em contra-ataque, Rafael Moura marcasse o gol, para alivio tricolor.

Fluminense classificado como melhor primeiro da Libertadores, e terá como provável adversário o Emelec, protagonista da partida épica que eliminou o Flamengo da competição.       

terça-feira, 17 de abril de 2012

Craque se faz em casa.


A permanência de Neymar no Santos, as constantes declarações do craque santista de que tem a intenção de permanecer no Peixe, pelo menos ate a Copa de 2014, poderia colocar o futebol brasileiro em um novo patamar, acabar com a fama de sermos apenas um país exportador. Mero engano, continuamos exportando nossos jogadores, ainda muito novos, muitos, antes mesmo de chegar a jogar no profissional aqui no Brasil.

A brilhante façanha da diretoria santista de segurar seus principais jogadores, não acontece na maioria dos clubes do Brasil. Ainda que tenhamos conseguido manter alguns grandes jogadores e tenhamos hoje vários atletas da seleção atuando no país (Oscar, Lucas, Neymar, Ganso), boa parte de nossos jogadores deixam o país ainda muito cedo.

Hoje laterais do Manchester United, Fabio e Rafael saíram das divisões de base do Fluminense antes mesmo de completarem 16 anos, Wellington Silva foi outro a acertar sua ida para o Arsenal - onde não vingou - antes mesmo de estrear pelo profissional do tricolor. Philippe Coutinho deixou o Vasco rumo a Inter de Milão também muito novo. Muitos outros casos parecidos são constantes no nosso futebol. O São Paulo se desfez de uma das maiores promessas do clube nos últimos anos, Lucas Piazon, para repatriar Luiz Fabiano.

Revelação do brasileirão 2011, e principal jogador do Fluminense na temporada, Wellington Nem pode estar de malas prontas para deixar as laranjeiras no meio do ano. Isso é o que afirma o presidente do clube Peter Siemsen. Em dificuldades financeiras, o clube precisará abrir mão de sua principal peça para não perder outras.

Se realmente se consumar, a saída de Nem será uma grande perda para o futebol brasileiro, o Fluminense garante ter propostas de 3 grandes europeus para levar o jogador para o velho continente.

O futebol brasileiro, visivelmente cresceu, é hoje muito mais lucrativo e atrai muito mais jogadores, do que atraia anos atrás. Mas ainda precisamos melhorar muito, revermos a maneira de tratarmos nossos jovens jogadores para que revelemos mais craques, ainda dentro do nosso país. 

domingo, 15 de abril de 2012

Algo precisa mudar.


          Chegamos a parte do Carioca que realmente interessa, e chegamos com uma certeza, algo precisa mudar na forma de disputa. O pouco público na maioria dos jogos do campeonato, e a utilização de reservas pelos clubes grandes em boa parte dos jogos, revelam uma deficiência e demonstram que algo precisa mudar para que o campeonato não se torne apenas uma “pré-temporada”.
           
O preço dos ingressos é algo que sem dúvida diminui o publico nos estádio, mas não se pode atribuir a culpa apenas a esse fato. O preço dos ingressos na Libertadores também é alto, mas há publico. A explicação para isso é simples, todo jogo na Libertadores é decisivo, por isso não há times reservas em campo, e em consequência maior é o interesse dos torcedores em comparecer e apoiar seu time.
           
A diferença técnica entre os quatro grandes e os demais é gritante, e o excessivo número de clubes torna o campeonato longo, os jogos menos importantes e dificulta a chegada de um pequeno nas semifinais. É importante ressaltar que o aumento do número de clubes foi um pedido dos próprios grandes, interessados em aumentar o valor da verba paga pela TV.
           
Mesmo com as reclamações e pedidos de Vasco, Botafogo, Fluminense e Flamengo, a Ferj não tem dado demonstrações de que algo mudará no campeonato e continuaremos tendo um campeonato dominado pelos grandes, e com públicos pífios.
           
Apesar dessa dominação, o Bangu surpreendeu, aproveitou os erros do Fluminense (o que o Boavista não fez no primeiro turno) e chega as semifinais da Taça Rio.
           
O Flamengo, com um time desfalcado de seus principais jogadores, venceu o Americano por 3x1 e enfrenta o Vasco, que também venceu por 3x1 e ainda teve o retorno de Carlos Alberto, que participou bem do jogo e quase fez um gol em bela jogada individual.
           
Botafogo empatou com o Boavista por 1x1 e enfrenta o Bangu, que venceu, e somado a vitória do Vasco, eliminou o Fluminense que goleou o Olaria por 5x1 e agora espera o campeão da Taça Rio, para a disputa do título estadual.   

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Um Grande exemplo.


           O Vasco entrou em campo tranquilo, classificado, mas precisava buscar a liderança do grupo. O Nacional mesmo com um time misto, não foi adversário fácil para os vascaínos, que mais uma vez, jogaram apenas o necessário para vencer.
           
O jogo foi normal, jogo de Libertadores, duro, truncado, apertado. O que chamou realmente a atenção foi a apaixonada torcida do Nacional.

Não diria que poucas torcidas no Brasil fariam algo parecido, diria que, nenhuma,
repetiria a demonstração de amor, dada pelos Uruguaios ao seu time.

            O Nacional entrou em campo eliminado, e a torcida compareceu. O time sofreu o gol, eles não pararam de cantar e apoiar um só segundo. Um verdadeiro espetáculo.

            Temos muito a aprender com uma demonstração de amor a um clube como essa, apoiar nas vitórias é muito fácil, são nas derrotas, nos momentos complicados, que o verdadeiro torcedor mostra realmente estar com o time.

            É comum o torcedor brasileiro afirmar que “os nossos jogadores não sabem disputar a Libertadores”, a verdade é que o torcedor também não sabe.

Vibração, emoção, e... Eliminação.


            A torcida acreditava no milagre. Quem compareceu ao Engenhão viu o Flamengo resolver seu jogo rapidamente. A cabeça mudou de lugar, mudou de país, foi parar no Paraguai (se não é que já estava lá), onde o Olímpia enfrentava o Emelec, o empate classificaria os rubro-negros.

            A classificação do Flamengo foi por água abaixo, após o final da partida no Rio. No primeiro tempo, depois do juiz apitar o final da primeira etapa, com o Flamengo se classificando, o Olímpia abriu o placar, resultado que tirava a classificação dos brasileiros.

            Era impossível esquecer o jogo dos outros dois integrantes do grupo, mesmo Ronaldinho afirmando que não queria saber o que se passava no Paraguai. Foi grande a comemoração quando o Emelec empatou o jogo, classificação voltava para o Flamengo.

            O time de Joel Santana fez uma boa partida, segura, com participação significativa do Gaúcho. Mas não dependia apenas de si, deveria depender, não deveria ter deixado chegar a última rodada nessas condições, mas deixou... E a lamentação foi total quando o Emelec virou a partida, já nos minutos finais, parecia definitivo, apenas parecia...

            O jogo do Flamengo terminou, mas os jogadores permaneceram em campo, esperando novidades do Paraguai, e elas vieram. Gol do Olímpia, empate, vibração no Engenhão, torcedores, jogadores, comissão técnica, a classificação estava a caminho da gávea. Mas não por muito tempo, ainda havia jogo, e o que parecia impossível aconteceu, o Emelec conseguiu mais um gol. Dando um banho de água fria nos rubro-negros, que naquele momento não acreditavam no que viam.

            O Emelec se classificou com méritos, lutou para vencer o Flamengo no Equador, para vencer o Olímpia jogando fora de casa em um estádio lotado. Já o Flamengo saiu por demérito, venceu, e saiu de cabeça erguida é verdade, mas saiu, pagando por seus próprios erros.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Forte, mas nem tanto.


            Não concordo com a afirmação de Thiago Neves ao jornal O Globo desta quarta feira (11/04), quando disse que o time do Fluminense desse ano é melhor que o que chegou a final da Libertadores de 2008.

Não é. O time de 2008 tinha uma consistência defensiva que o de agora não tem, isso ficou provado, mais uma vez, hoje, um time frágil defensivamente. Do meio para frente é forte, tem opções, opções de causar inveja em muitos outros clubes.

Wellington Nem foi, mais uma vez, o mais perigoso do lado tricolor, criando as principais chances da equipe. Deco também atuou bem, mas o time que começou jogando bem, em cima do adversário, diminuiu o ritmo, deu espaços na defesa, e concluiu pouco a gol. Não foi o suficiente para o Fluminense vencer o Boca, que já briga pela liderança do grupo.

Concordo com Thiago Neves quando confirmou ao O Globo a sua má fase, mais uma vez apagado. Lembro do Thiago Neves de 2008 (uma das coisas que fazia daquele Fluminense melhor que o de hoje) decisivo, 3 gols na final contra a LDU, como caiu, não é nem sombra daquele Thiago, do que fez o Fluminense lutar para trazê-lo de volta esse ano, mas o mesmo que fez o Flamengo não se esforçar para permanecer com ele.

O Fluminense de 2012 não é superior ao de 2008, mas é um time forte, um dos favoritos ao título da Libertadores.

O tricolor teve sua principal derrota no ano, mas veio em “boa hora”. São nas derrotas que se aprendem as grandes lições, e o Fluminense não vinha fazendo grandes atuações, diferente do que afirmou Abel após a vitória sobre o Zamora no Engenhão. O time não jogou bem, o time não vem jogando bem, é preciso perceber isso agora, porque na próxima fase não haverá tempo. Abre o olho Abel...  

quarta-feira, 11 de abril de 2012

As apostas de Chris tiro certo.

        Palpites para a rodada da Libertadores, direto das mãos de "Chris tiro certo".

        Grupo 2:
      Flamengo 2 x 1 Lanús
      Olimpia  3 x 1 Emelec

        Grupo 4:
       Fluminense 2 x 0 Boca Juniors 

        Grupo 5:
       Nacional Uruguai 0 x 1 Vasco

         Grupo 6: 
        Nacional Paraguai 1x 2 Corinthians

sábado, 7 de abril de 2012

Clássico é clássico.


Clássico é clássico e vice-versa. O Flamengo vinha em crise, em coma na Libertadores, sob protestos da torcida, e uma possível saída de R10, conturbavam o ambiente rubro-negro. Crise negada com veemência pelos jogadores, que afirmavam ser intrigas da mídia.

O Vasco estava tranquilo, classificado para as oitavas da Libertadores, clima leve. Mas nada disso ganha jogo. Na hora que o juiz apita, todas essas “vantagens” vão para o espaço.

E não foi diferente, o Flamengo mostrou como pontos positivos, mais uma vez a raça e qualidade técnica de Vagner Love, que infernizou a zaga vascaína durante todo o jogo. E Ronaldinho Gaúcho que jogou bem, criou chances e cobrou bem o pênalti que deu a vitória aos rubro-negros por 2x1. No último minuto da partida.

Já o Vasco teve mais um boa atuação de Felipe Bastos, depois da atuação de gala na vitória sobre o Alianza em Lima, foi mais uma vez o melhor do time. Diego Souza entrou bem, chamou o jogo, e fez o gol.

Quem pecou foi Cristóvão, que cometeu o mesmo erro de Joel na partida contra o Emelec, em um momento em que o Vasco era melhor na partida e dominava as ações, ele mexeu mal, recuou o time e chamou o Flamengo.

Após o apito final uma grande confusão se formou no gramado, os jogadores do Vasco partiram para cima da arbitragem, reclamando de um pênalti em Thiago Feltri, quando o jogo ainda estava 1x1.

Resultado que ameniza o ambiente rubro-negro, e dá um pouco mais de tranquilidade para os trabalhos durante a semana visando a dura missão de vencer na Libertadores e torcer para um empate no outro jogo do grupo. Já o Vasco foca na Libertadores em busca da primeira posição no grupo, e do importante jogo contra o Nova Iguaçu em busca da classificação para as semi-finais da Taça Rio.

Depois do jogo, Dinamite deu declarações de que irá reclamar do árbitro na Federação Carioca. E Ronaldinho Gaúcho afirmou que gostaria de deixar o clube pela porta da frente... Estaria ele realmente de saída? Aguardemos os novos Capítulos.

Mais uma chance?


Não sei vocês, mas tenho uma tremenda dificuldade para entender a cabeça de alguns jogadores. Atitudes inexplicáveis e impensadas, que em muitos casos se repetem durante toda a carreira do jogador.
Edmundo teve uma quantidades de erros muito grande na carreira, mas era craque, sempre calava a boca de quem o criticava em campo, com a bola nos pés.
Agora, na maioria dos casos não é o que acontece, é impressionante a quantidade de chances que alguns jogadores desperdiçam. Adriano é um jogador de qualidade invejável, disso ninguém duvida, mas não passa por lugar nenhum sem deixar problemas, foi assim na Inter de Milão, no Flamengo, Roma, Corinthians... E está recebendo nova chance, de novo no Flamengo, e se há um lugar onde ele ainda possa jogar, é lá. Mas é indispensável que ele tenha vontade para dar a volta por cima, porque companhia para piorar ainda mais, ele terá.
Carlos Alberto é outro que recebe nova chance no Vasco. Quem diria... No início de sua carreira que aquele jovem habilidoso do Fluminense, campeão de uma Champions League pelo Porto, apontado por Mourinho como um dos melhores do mundo, seria rejeitado por dezenas de clubes, ficaria encostado, largado, treinando em separado. Mas ainda é novo, pode voltar a render (Se não tudo o que se esperava dele, pelo menos o bastante para brigar por posição no time do Vasco), porém, essa provavelmente será sua última oportunidade em um grande clube, está nas mãos dele.
O mais novo “jogador-problema” é Jobson, é mais um que parece afim de desperdiçar as chances que dão a ele. Surgiu jogando muito bem, “salvou” o Botafogo de um rebaixamento no brasileiro em 2009, teve seu primeiro problema, o doping, foi julgado e punido, recebeu nova chance no Bahia, jogou fora, agora recebe mais uma no Glorioso, e nem é titular ainda já está causando problemas, foi punido após discutir com o fisiologista. Se deixar os problemas para trás, pode render muito no Botafogo ou em qualquer outro lugar, pois tem talento. Mas pelo andar da carruagem....
Alguns jogadores não tiveram a formação ideal para lidar com a fama, o sucesso... O dinheiro. 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Complicou. Emelec 3x1 Flamengo.


Fato totalmente repudiável antes do jogo, na entrada do time do Flamengo no gramado, torcedores do Emelec imitaram macacos, em mais um ato de racismo, com a intenção de insultar Vagner Love.
No início do jogo, o Flamengo quase sofreu o gol no primeiro lance do jogo, após o lance de perigo o Flamengo começou a ter mais a posse de bola e logo aos 7 minutos Léo Moura fez 1x0, após bela troca de passes, a bola ainda desviou no zagueiro e morreu no fundo das redes.
O Flamengo tinha o controle do jogo, mas o Emelec levava perigo nas bolas aéreas, e foi assim que chegou ao empate, aos 33 minutos. O Flamengo ainda virou a partida na primeira etapa, Junior César cruzou e Deivid marcou.
O Emelec voltou buscando o gol, que ainda o deixaria vivo na competição, Joel retrancou o time, colocando Gustavo no lugar de Deivid, e chamou o Emelec para jogar no campo do Flamengo. A pressão do Emelec aumentou, e o Flamengo não conseguia prender a bola na frente, mas foi Love quem perdeu a chance de matar o jogo, aos 29 minutos.
Aos 37 minutos o Emelec chegou ao empate, em nova bola levantada na área, e falha da zaga rubro-negra. O que já era ruim, ficou ainda pior quando o Juiz marcou pênalti para o Emelec, Felipe quase pegou, mas não foi possível, e o Emelec levou os 3 pontos.
A situação do Flamengo fica bem crítica na Libertadores, precisa vencer e torcer por um empate no jogo entre Olímpia x Emelec para se classificar.   

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Na Raça. Vasco 2 x 1 Alianza Lima.


O jogo era muito importante para o Vasco, que sem Juninho, precisava da participação de Felipe. Mas isso não aconteceu, Felipe fez uma partida muito abaixo do que se espera dele, o Vasco sofreu (muito), mas venceu.
O Alianza foi quem começou tendo as oportunidades, em chutes de fora da área, mas com um time muito limitado levou pouco perigo a meta defendida por Prass. O Vasco errava muitos passes, e como o maestro não aparecia, quem resolveu jogar foi outro Felipe, Bastos. Após jogada pela esquerda, ele chutou, a bola desviou no zagueiro e encobriu o goleiro. O restante da primeira etapa foi marcado por erros dos dois lados e poucas finalizações.
O Alianza voltou disposto a pressionar, mas não o fez por muito tempo, o Vasco adiantou a marcação e não deu espaços para os peruanos. Aos 25 minutos, de novo Bastos, ele acertou um belíssimo chute de fora da área, no ângulo.
Parecia que o jogo ficaria tranquilo para o time da colina, mas logo após o gol, Renato Silva deu bobeira e Curiel diminuiu. Daí para frente foi grande o sofrimento para os vascaínos, Nilton ainda foi expulso depois de uma entrada violenta.
Mas foi só, e o Vasco conseguiu importante resultado fora de casa, e pode se classificar já na quinta, se o Libertad vencer o Nacional jogando na Paraguai.  

domingo, 1 de abril de 2012

Fluminense x Botafogo.


Jogo fraco no Engenhão. O primeiro tempo começou devagar, com o Botafogo melhor na partida, até abrir o placar aos 17 minutos, Elkeson tabelou com Andrezinho e ele mesmo marcou, Bota 1x0. Mas o Glorioso recuou, e o Fluminense fez valer sua superioridade técnica, aos 34 minutos Deco lançou Nem, que driblou Marcio Azevedo e cruzou para Fred empatar.
No segundo tempo, o jogo caiu muito, o Fluminense começou recuado, o Botafogo não conseguia furar a defesa tricolor, que por sua fez não era efetiva nos contra-ataques. O primeiro lance de perigo foi aos 17 minutos, Herrera em chute de fora da área acertou a trave. O jogo permaneceu morno, após a parada técnica o Fluminense tentou sair um pouco mais para o jogo, mas o cansaço da viagem à Venezuela dificultava as coisas. No final da partida o Botafogo se lançou ao ataque e pressionou o Fluminense que não conseguia sair, Herrera parou novamente na trave.
O destaques da partida foi Nem, melhor opção de jogada ofensiva tricolor, deu bastante dor de cabeça para a dupla de zaga alvinegra. Herrera pouco apareceu no jogo, mas foi quem levou mais perigo a Diego Cavalieri. Thiago Neves, mais uma vez, foi peça nula na partida.  
O empate foi pior para o Fluminense que está fora da zona de classificação da Taça Rio