A torcida acreditava no milagre. Quem compareceu ao Engenhão
viu o Flamengo resolver seu jogo rapidamente. A cabeça mudou de lugar, mudou de
país, foi parar no Paraguai (se não é que já estava lá), onde o Olímpia enfrentava
o Emelec, o empate classificaria os rubro-negros.
A
classificação do Flamengo foi por água abaixo, após o final da partida no Rio. No
primeiro tempo, depois do juiz apitar o final da primeira etapa, com o Flamengo
se classificando, o Olímpia abriu o placar, resultado que tirava a classificação
dos brasileiros.
Era impossível
esquecer o jogo dos outros dois integrantes do grupo, mesmo Ronaldinho
afirmando que não queria saber o que se passava no Paraguai. Foi grande a
comemoração quando o Emelec empatou o jogo, classificação voltava para o
Flamengo.
O time de
Joel Santana fez uma boa partida, segura, com participação significativa do Gaúcho.
Mas não dependia apenas de si, deveria depender, não deveria ter deixado chegar
a última rodada nessas condições, mas deixou... E a lamentação foi total quando
o Emelec virou a partida, já nos minutos finais, parecia definitivo, apenas
parecia...
O jogo do Flamengo
terminou, mas os jogadores permaneceram em campo, esperando novidades do
Paraguai, e elas vieram. Gol do Olímpia, empate, vibração no Engenhão,
torcedores, jogadores, comissão técnica, a classificação estava a caminho da gávea.
Mas não por muito tempo, ainda havia jogo, e o que parecia impossível aconteceu,
o Emelec conseguiu mais um gol. Dando um banho de água fria nos rubro-negros, que
naquele momento não acreditavam no que viam.
O Emelec se
classificou com méritos, lutou para vencer o Flamengo no Equador, para vencer o
Olímpia jogando fora de casa em um estádio lotado. Já o Flamengo saiu por demérito,
venceu, e saiu de cabeça erguida é verdade, mas saiu, pagando por seus próprios erros.
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