A permanência de Neymar no
Santos, as constantes declarações do craque santista de que tem a intenção de
permanecer no Peixe, pelo menos ate a Copa de 2014, poderia colocar o futebol
brasileiro em um novo patamar, acabar com a fama de sermos apenas um país
exportador. Mero engano, continuamos exportando nossos jogadores, ainda muito
novos, muitos, antes mesmo de chegar a jogar no profissional aqui no Brasil.
A brilhante façanha da diretoria
santista de segurar seus principais jogadores, não acontece na maioria dos
clubes do Brasil. Ainda que tenhamos conseguido manter alguns grandes jogadores
e tenhamos hoje vários atletas da seleção atuando no país (Oscar, Lucas,
Neymar, Ganso), boa parte de nossos jogadores deixam o país ainda muito cedo.
Hoje laterais do Manchester
United, Fabio e Rafael saíram das divisões de base do Fluminense antes mesmo de
completarem 16 anos, Wellington Silva foi outro a acertar sua ida para o
Arsenal - onde não vingou - antes mesmo de estrear pelo profissional do
tricolor. Philippe Coutinho deixou o Vasco rumo a Inter de Milão também muito
novo. Muitos outros casos parecidos são constantes no nosso futebol. O São
Paulo se desfez de uma das maiores promessas do clube nos últimos anos, Lucas
Piazon, para repatriar Luiz Fabiano.
Revelação do brasileirão 2011, e
principal jogador do Fluminense na temporada, Wellington Nem pode estar de
malas prontas para deixar as laranjeiras no meio do ano. Isso é o que afirma o
presidente do clube Peter Siemsen. Em dificuldades financeiras, o clube precisará
abrir mão de sua principal peça para não perder outras.
Se realmente se consumar, a saída
de Nem será uma grande perda para o futebol brasileiro, o Fluminense garante
ter propostas de 3 grandes europeus para levar o jogador para o velho
continente.
O futebol brasileiro,
visivelmente cresceu, é hoje muito mais lucrativo e atrai muito mais jogadores,
do que atraia anos atrás. Mas ainda precisamos melhorar muito, revermos a
maneira de tratarmos nossos jovens jogadores para que revelemos mais craques, ainda
dentro do nosso país.
Thiago, faltou incluir o Dedé, no 2º parágrafo! rs
ResponderExcluirAbraços.
hahaha, é verdade! Pra ele vou escrever um texto separado.
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