É incrível como as vezes
conseguimos complicar coisas simples. Não digo que o jogo do Fluminense era fácil,
mas também não era para ter sido tão complicado, tão sofrido.
O time do Arsenal veio recheado de
reservas, o tricolor buscava o primeiro lugar do grupo e de quebra o primeiro
geral. Em um estádio praticamente vazio, com boa parte sendo torcida
brasileira, a missão não parecia ser das mais complicadas.
O Fluminense começou tendo a
posse de bola, até abrir o placar ainda na primeira etapa. O lado negativo
ficou por conta de Wellington Nem, que saiu de campo sentindo a parte posterior
da coxa.
O jogo estava tranquilo, o
Fluminense dominava, mas não marcava o segundo, não matava a partida para
garantir a primeira colocação. Na metade da segunda etapa, o Arsenal começou a
se soltar e chegar com perigo à meta de Cavalieri, principalmente em bolas
alçadas na área.
Faltando menos de dez minutos
para o final da partida, o Fluminense resolveu testar o coração de seus
torcedores. Os argentinos chegaram ao empate e com a vitória do Boca o Flu perdia
a liderança do grupo.
Aos 41 minutos do jogo, Thiago
Neves sofreu pênalti, cometido pelo goleiro, que foi expulso, como o Arsenal já
havia feito as três mudanças um jogador de linha teve de ir para o gol.
Nesse momento o jogo parecia
resolvido, pênalti, um jogador a mais, jogador de linha no gol... Mas o
Fluminense resolveu complicar uma tarefa que parecia fácil, mais uma vez. O próprio
Thiago Neves se encarregou de perdeu o pênalti, em lance pouco comum, um atleta
de linha defendendo uma cobrança de pênalti. O Arsenal ainda ficaria com a
posse de bola no ataque durante alguns minutos, até que em contra-ataque,
Rafael Moura marcasse o gol, para alivio tricolor.
Fluminense classificado como
melhor primeiro da Libertadores, e terá como provável adversário o Emelec,
protagonista da partida épica que eliminou o Flamengo da competição.
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